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Resolução: Não ao impeachment. Contra o ajuste fiscal. Fora Cunha!

Por: Intersindical Central da Classe Trabalhadora

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A Intersindical Central da Classe Trabalhadora, por meio da sua Direção Nacional reunida na capital paulista nos dias 12 e 13 de dezembro, considera:

1- que a abertura de processo de impeachment da presidente da república é ilegítimo. Para nós, ser contra o impeachment não se traduz em apoio ao governo Dilma, que adota uma política indefensável, com um ajuste fiscal que joga sobre os ombros da classe trabalhadora os custos da crise. No entanto, o “fora Dilma” permitiria a Michel Temer aplicar o programa que o PMDB negociou com o grande capital, como: mais privatizações, reforma da previdência que estabelece idade mínima de 65 anos para aposentadoria, desvinculação do benefício previdenciário ao salário mínimo, terceirização geral e irrestrita, negociado sobre o legislado, fim da destinação constitucional de recursos para educação e saúde públicas entre outras medidas, como a redução da maioridade penal que demonstram que a destituição de Dilma não será seguida por um governo progressista ou comprometido com interesses da maioria do povo brasileiro. Nesse sentido, ser contra o impeachment é pela democracia e contra o avanço do PMDB e da direita;      

2- quem deve ser impedido de prosseguir no cargo é Eduardo Cunha, com “seus” milhões na Suíça, crimes de lavagem de dinheiro, chantagens e manobras golpistas à frente da Câmara dos Deputados. O nefasto Cunha comandou uma maratona de ataques aos direitos trabalhistas, da juventude pobre e negra, das mulheres, dos indígenas, da comunidade LGBT, da democracia, com o financiamento empresarial de campanhas e se constitui como representante do que há de pior na política brasileira.

Diante do exposto, nossa Central resolve:

1- Seguimos na construção da Frente Povo Sem Medo e reafirmamos a nota que se posiciona contra o impeachment, contra o ajuste fiscal e defende a destituição do indecoroso Eduardo Cunha do mandato de deputado;

2- participar das mobilizações que tenham como mote esses três eixos, como os que ocorrerão no dia 16 de dezembro. Não participaremos de atos que não respeitem esses eixos e que sejam de apoio acrítico ao governo. Nossa tarefa é lutar contra o impeachment, pelo Fora Cunha Cunha e contra a política econômica restritiva, que levou à recessão e aumento do desemprego e corte de investimentos sociais.  

Nos somamos ao conjunto das organizações populares e democráticas de nosso país dispostas a construir ampla unidade a fim de combater os ataques e resistir à agenda regressiva de direitos que domina a pauta política do país. Barrar a ofensiva da direita, derrotar o ajuste fiscal dos governos federal, estaduais e municipais e ganhar força para recolocar na pauta do país as reformas populares como a tributária, urbana, agrária,  democratização das comunicações, auditoria da dívida pública e outras medidas que cheguem à raiz dos principais problemas que afetam a maioria do povo brasileiro.

Que os ricos paguem pela crise!

São Paulo, SP, 13 de dezembro de 2015
Direção Nacional da Intersindical Central da Classe Trabalhadora

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Contra o impeachment! Não ao ajuste fiscal! Fora Cunha!

Fora Cunha

O momento político pede muita unidade e mobilização popular. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, aceitou a instalação do processo de impeachment da Presidenta Dilma, numa tentativa de chantagem a céu aberto. Tenta subordinar os destinos do país à salvação de seu pescoço. Não há nenhuma comprovação de crime por parte de Dilma, e o impeachment sem base jurídica, motivado pelas razões oportunistas e revanchistas de Cunha é golpe.

As ruas pedem: Fora Cunha! Atolado em escândalos de corrupção e representante da pauta mais conservadora, Cunha não tem moral para conduzir o processo de impeachment, nem para presidir a Câmara dos Deputados. Contas na Suíça, fortes acusações de lavagem de dinheiro são crimes não explicados por ele. Cunha será lembrado pelo ataque aos direitos das mulheres, pelo PL da terceirização, a proposta de redução da maioridade penal e por sua contrarreforma política. Os que querem o impeachment são os mesmos que atacam os direitos dos/das trabalhadores (as), das mulheres, dos /das negros (as) e disseminam o ódio e intolerância no país.

Ao mesmo tempo, entendemos que ser contra o impeachment não significa necessariamente defender as políticas adotadas pelo governo. Ao contrário, as entidades que assinam este manifesto têm lutado durante todo este ano contra a opção por uma política econômica recessiva e impopular. As consequências da crise econômica mundial estão sendo aprofundadas pelo ajuste fiscal promovido pelo governo federal, que gera desemprego, retira direitos dos trabalhadores e corta investimentos sociais. Não aceitamos pagar a conta da crise.

A saída para o povo brasileiro é a ampliação de direitos, o aprofundamento e o fortalecimento da democracia e as reformas populares. O impeachment representa um claro retrocesso na construção deste caminho.

Seremos milhares nas ruas no dia 16 de dezembro de 2015. Será o dia Nacional de Luta contra o Impeachment, o ajuste fiscal e pelo Fora Cunha. Convidamos a todos os Brasileiros e Brasileiras a fazerem parte desse bloco contra o retrocesso e por mais direitos.

 

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Nota da Secretaria Geral da Intersindical sobre a abertura do processo de impeachment

Postado: INTERSINDICAL CENTRAL DA CLASSE TRABALHADORA

Impeachment002O impeachment da presidente não é uma medida para beneficiar o povo brasileiro. Ao contrário, o “fora Dilma” permitiria a Temer aplicar o programa que o PMDB negociou com o grande capital, como aposentadoria só depois dos 65 anos (60 se mulher) e desvinculação da aposentadoria ao salário mínimo, terceirização geral, prevalência do negociado sobre o legislado que acaba com os direitos trabalhistas, fim da destinação constitucional de verbas para a saúde e educação públicas.

Quem deve ser impedido de prosseguir no cargo é Eduardo Cunha, que não tem legitimidade para ser presidente da Câmara. “Seus” milhões na Suíça, suas mentiras e chantagens provam isso. Sem falar de sua atuação para acabar com os direitos trabalhistas, das mulheres, da juventude pobre, dos indígenas.

Ser contra o impeachment da presidente não significa apoiar o governo e sua política indefensável. É preciso derrotar o processo de impeachment, mas também combater o ajuste fiscal do governo Dilma que joga a crise nas costas do trabalhador.

A maioria do povo brasileiro tem razão para estar enfurecida com a presidente. Por isso, devemos fazer pressão total pela reversão dessa política recessiva, que eleva o desemprego, destrói políticas públicas e leva milhões de pessoas ao desespero. Mas não podemos nos deixar enganar por uma campanha orquestrada para impor um governo ainda mais comprometido com os interesses antipopulares.

Essa campanha da direita não visa acabar com a corrupção no Brasil ou punir a chamada “pedalada fiscal”. Objetiva, na verdade, garantir renda pública e do trabalho para restabelecer a acumulação expandida do grande capital, mesmo que isso signifique ampliar a exploração sobre o povo e agravar a crise social.

Indio IntersindicalEdson Carneiro Índio

Secretário Geral da Intersindical – Central da Classe Trabalhadora

 
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Publicado por em 07/12/2015 em Politíca

 

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Alunos e professores protestam contra o extermínio da educação pública paulista

INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora

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Estudantes e professores de escolas da rede estadual se uniram na tarde de terça-feira (20) em uma manifestação contra a suposta “reestruturação da rede de ensino” que o governo paulista pretende implantar a partir do início de 2016, o que implica no fechamento de escolas e na separação total dos alunos das escolas estaduais por ciclo – fundamental I, fundamental II e médio.

Vanessa Gravino, professora, militante do Bloco de Oposição da Apeoesp e da Intersindical Central da Classe Trabalhadora, analisa que “o que a Secretaria da educação e o governo Alckmin estão chamando de reorganização, é uma desorganização das escolas no estado de São Paulo. Por que transfere cerca de 1 milhão de estudantes, professoras e professores para outras unidades sem diálogo com a população”.

Para compreender um dos problemas da reorganização, ela cita o exemplo de crianças pequenas que vão para escola com irmãos mais velhos e que seus pais ou responsáveis trabalham. Essas crianças vão ficar em uma escola e os mais velhos em outra. “Isso acaba gerando em distanciamento entre a criança e o aluno mais velho “, explica.

“O governo Alckmin tem o cinismo de chamar a reestruturação das escolas de política pública. Fechamento de escolas e turnos são características de políticas de enxugamento da máquina estatal. As opções do governo precisam ser colocadas como são, de modo honesto e verdadeiro. Alckmin falta com a verdade por mais uma vez”, explica Sérgio Martins Cunha, diretor Executivo de Organização para o Interior da Apeoesp e membro da Direção Nacional da executiva da Intersindical Central da Classe Trabalhadora.

“O ato de hoje é extremamente importante, ocupamos as ruas para denunciar o extermínio da educação pública paulista”, afirma Angela Meyer, presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas.

Bonecos infláveis representando o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o secretário de Educação, Herman Voorwald, “caminharam” lado a lado com um caixão levado pelos estudantes secundaristas representando o extermínio do ensino público.

O ato começou na Praça da República, no Centro de São Paulo, em frente à sede da Secretaria de Estado da Educação, passou pela Câmara Municipal de SP e terminou na frente da Catedral da Sé.

Segundo a Apeoesp, cerca de 10 mil pessoas participaram da passeata. A Polícia Militar não divulgou estimativa de público.

Protestos em série

Nas últimas semanas uma série de protestos vem eclodindo em diversas localidades contra os desmandes de Alckmin.

O fechamento de escolas implicará no aumento do número de alunos por sala. E este raciocínio é justamente contrário à melhoria da qualidade do ensino. Por isso os estudantes reivindicam mais escolas e menos alunos por sala.

O Ministério Público do Estado abriu um inquérito civil para apurar a reorganização das escolas estaduais. A promotoria do órgão quer saber se de fato unidades serão fechadas e quais os benefícios que o governo paulista espera obter com a mudança. A Defensoria Pública de São Paulo também já pediu explicações à Secretaria Estadual de Educação. A sociedade civil exige explicações e transparência no processo.

Veja as fotos da manifestação: Foto: Alexandre Maciel

 
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Publicado por em 24/10/2015 em Politíca

 

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Fechar escolas. Como assim?

Postado: Correio da Cidadania

Escrito por Silvio Souza

O fechamento de uma escola significa o fechamento de um local de realizações dentro de uma determinada comunidade, onde milhares de pessoas construíram histórias, realizaram sonhos, viveram experiências únicas, selaram amizades de vida inteira, apaixonaram-se, presenciaram transformações, deslumbraram-se diante de filmes inesquecíveis, conheceram heróis, aprenderam lições de vida e reverenciaram professores que sempre aparecem nas lembranças.

A escola faz parte de nossa história, é uma referência, nos habita, assim como seus personagens. Fechá-las? Como assim? Não se fecha escolas, pois simplesmente elas são imprescindíveis, como disse um dia Brecht (OS QUE LUTAM: Há aqueles que lutam um dia; e por isso são muito bons; há aqueles que lutam muitos dias; e por isso são muito bons; há aqueles que lutam anos; e são melhores ainda; porém, há aqueles que lutam toda a vida; esses são os imprescindíveis.)

A escola nos ensinou a lutar e resiste o tempo todo, a vida toda, contra toda uma sorte de desmandos de quem parece que não frequentou as cadeiras do Brasil. De quem atrás de uma mesa em um gabinete qualquer ousa decidir que está acima da história.

Como assim vai fechar o lugar onde dei meu primeiro beijo, onde me apaixonei pela primeira vez, onde conheci meus melhores e mais incríveis amigos, onde ganhei campeonatos mais importantes do que uma Copa do Mundo, onde aprendi a ser solidário, onde podia ousar, onde vivi desafios, onde realizei minhas primeiras experiências, onde adorava estar, onde podia ir sem desconfiança dos pais, onde encontrei professores simplesmente maravilhosos, onde cresci, onde pude ser desafiado, onde construí convicções, onde aprendi a voar, onde fui feliz? Não se passa uma borracha e pronto.

O fechamento de uma escola é um sepultamento e uma opção de negação de construção de novas e boas vidas.

Quem escreveu, pois não conheço, que é melhor uma sala de aula com 50 alunos do que duas com 25? Onde está estabelecido que se a sala de aula tiver 20 alunos ela deve ser fechada, pois significa gasto e não investimento? Qual pressuposto legal, dos tantos que produzem, estabelece que estas supostas salas ociosas não podem ser transformadas em espaços educativos, tais como laboratórios, salas de projeção, salas de leitura, salas de informática, bibliotecas, espaços de contação de histórias, museus, salas de sonhos, de namoros, de beijos e muito mais?

Como assim vai fechar minha escola? Sim, minha escola, pois é o local para onde vou todos os dias durante anos e aprendi a tê-lo como referência, sem contar o fato de que minha mãe e meu pai também estudaram na minha escola. E esse sentimento de pertencimento é muito bom. Lembro ainda do meu primeiro dia de aula. Será que os caras de trás das escrivaninhas lembram? Levei até um lanche, já que minha mãe considerou o fato de que o momento merecia aquele pão com mortadela.

Ouço dizer e até leio que a educação é a melhor forma de transformar uma sociedade para melhor. Então, se estão fechando escolas é porque (e será que querem que consideremos isto?) nossa sociedade já está suficientemente boa, justa, solidária, fraterna, desenvolvida. Enfim, já nos transformamos naquele país do futuro, com garantias individuais e coletivas consolidadas. Não há mais meninos e meninas vendendo balas, doces, água, nos faróis.

Há outra questão, que também procurei entre estudiosos da pedagogia, da medicina, das ciências e não obtive respostas. É melhor separar os alunos por idade e ter escolas somente para pequenos, somente para mais ou menos pequenos e somente para aqueles que cresceram um pouco mais?

Imagino na minha época, éramos em nove irmãos, sim, família-empresa. E não poderíamos hoje, quando nos reunimos, falar da nossa escola. Eu não poderia estudar na mesma escola do meu irmão e quando pudesse, meu outro irmão mais novo não estaria na mesma escola que eu.

Será que isso tem explicação séria, comprovada, de que separar os menores dos maiores é melhor mesmo?

Assim, se a escola prepara para a vida, para a participação na sociedade, para o mundo do trabalho, para cidadania crítica, a lição que temos é que a melhor sociedade é aquela que está dividida. Ricos e pobres, letrados e analfabetos, homens e mulheres, pretos e brancos, heteros e homos, certos e errados, burgueses e proletários.

E só para registrar, nós moramos na mesma casa, estudamos na mesma escola, comemos na mesma mesa, sofremos os mesmos infortúnios reservados aos filhos dos trabalhadores e ainda hoje nos alimentamos da felicidade que aquele tempo nos deu.

E dessa história toda ainda tem o fato de que na nossa escola trabalhava a Dona Maria, e outras que eram responsáveis pela merenda, que comíamos, devorávamos, todos os dias, até porque o lanche foi só no primeiro dia. Para onde vão as Donas Marias, nossas vítimas e companheiras de escola? Para onde vai o pessoal da secretaria, os inspetores, o vendedor de doces? O que vai fazer o moço da papelaria em frente à escola?

Agora imagina só. A nossa escola, campeã dos torneios interescolares, ser fechada e de repente irmos estudar na escola que derrotamos nas últimas finais. Mais longe de casa, com sua própria história, com sua vida. E agora José? O que fazer, quando temos que interromper nossa construção de vida e passar a fazer parte da construção do outro. Será que o homem por trás da escrivaninha foi alguém que teve que passar por isso?

Está parecendo com o período quando os terrenos começaram a desaparecer pelas bandas lá de casa. Nossos campinhos deram lugar às casas. Mais gente pra jogar e menos campinho. Lembro ainda de a gente indo jogar no campinho da rua de cima e ter que esperar na reserva.

Com minha escola fechada, qual escola poderei, sem egoísmo, chamar de minha, de nossa, de todos, dos pequenos, médios, grandes. Qual? Como assim fechar escolas?

Silvio de Souza é professor de história.

 
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Publicado por em 15/10/2015 em Nacional, Notícias, Politíca

 

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Parlamentares votam contra trabalhadores e rasgam CLT

Por: Intersindical Central da Classe Trabalhadora

Esses 12 parlamentares votaram o artigo que acaba com os direitos trabalhistas.

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A comissão mista, composta por senadores e deputados, que analisou a Medida Provisória 680, aprovou um verdadeiro “jabuti” e introduziu a prevalência do negociado sobre o legislado. Pela regra, incluída por uma manobra do deputado Daniel Vilela (PMDB-GO), os direitos trabalhistas garantidos pela CLT só prevalecerão se não houver convenção ou acordo coletivo que disponha em contrário.

Ou seja, coloca milhões de trabalhadores à mercê de chantagem patronal para que aceitem redução de direitos previstos em lei. A medida, na prática, rasga a CLT e deve acarretar impactos profundos sobre a classe trabalhadora.

“A prevalência da negociação sobre a lei representa o fim da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), atingindo principalmente categorias menos organizadas”, alerta Alexandre Caso, membro da Intersindical Central da Classe Trabalhadora.

Essa medida foi tentada várias vezes na década de 1990. E só não foi aprovada por FHC porque os trabalhadores resistiram e impediram sua aprovação. Nesse momento, a bancada patronal no congresso se aproveita da crise no país para impor tamanho absurdo. “Como a direita não conseguiu vencer a resistência social para aprovar a terceirização, investem agora em outra maneira de dizimar os direitos trabalhistas”, afirma Edson Carneiro Índio, Secretário Geral da Intersindical.

Agora, a MP 680/2015 será votada no Plenário da Câmara e, posteriormente, no Senado.

Veja abaixo relação dos Senadores e Deputados que votaram esse ataque aos seus direitos.

Ajude a denunciar e impedir a aprovação pelo plenário (clique na foto para o contato do parlamentar):

Deputados traidores da classe

Leia também:
Entidades debatem o negociado sobre o legislado na MP 680
Mais um round da ofensiva conservadora para rasgar a CLT
Índio: Programa de Proteção ao Emprego permite a empresas chantagear trabalhador

 
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Publicado por em 10/10/2015 em Politíca

 

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Frente Povo Sem Medo

Juca Kfouri

CARTA CONVOCATÓRIA DE LANÇAMENTO DA FRENTE “POVO SEM MEDO”

12119118_985930628137774_8114429756697388398_nO mundo vive sob o signo de uma profunda crise do capitalismo, que perdura desde 2008. Medidas de austeridade econômica dominam a agenda política, multiplicando desemprego, miséria e redução dos direitos trabalhistas. Por outro lado, os banqueiros comemoram cada aniversário da crise, aumentando seus já exorbitantes lucros.

No Brasil, as medidas econômicas não deveriam seguir o mesmo script. O “ajuste fiscal” do governo federal diminui investimentos sociais e ataca direitos dos trabalhadores. Os cortes na educação pública, o arrocho no salário dos servidores, a suspensão dos concursos são parte dessa política. Ao mesmo tempo, medidas presentes na Agenda Brasil como, aumento da idade de aposentadoria e ataques aos de direitos e à regulação ambiental também representam enormes retrocessos. Enquanto isso, o 1% dos ricos não foram chamados à responsabilidade. Suas riquezas e seus patrimônios seguem sem nenhuma taxação progressiva. O povo está pagando a conta da crise.

Ao mesmo tempo, os setores mais conservadores atacam impondo uma pauta antipopular, antidemocrática e intolerante, especialmente no Congresso Nacional. Medidas como a contrarreforma política, redução da maioridade penal, a ampliação das terceirizações, as tentativas de privatização da Petrobrás e a lei antiterrorismo expressam este processo.

No momento político e econômico que o país tem vivido se torna urgente a necessidade de o povo intensificar a mobilização nas ruas, avenidas e praças contra esta ofensiva conservadora, o ajuste fiscal antipopular e defendendo uma saída que não onere os mais pobres.

A conjuntura desenha momentos desafiadores para o movimento social brasileiro. Precisamos apostar na unidade nas ruas e nas lutas. Esta é a motivação maior de criar uma frente nacional de mobilização, protagonizada pelos movimentos sociais, a Frente Povo Sem Medo.

Será preciso avançar na agenda que os setores populares imprimiram em várias mobilizações ao longo de 2015, como o 15/4, o 25/6 e o 20/8 e também nas greves e mobilizações de diversas categorias organizadas dos trabalhadores:

– Contra a ofensiva conservadora e as saídas à direita para a crise. Não aceitaremos a pauta que este Congresso impõe ao Brasil. Defenderemos a radicalização da nossa democracia, a tolerância e as liberdades contra o racismo, a intolerância religiosa, o machismo, a LGBTfobia e a criminalização das lutas sociais.

– Contra as políticas de austeridade aplicadas pelo governo, em nome de ajustar as contas públicas. Não aceitamos pagar a conta da crise. Defenderemos que a crise seja combatida com taxação de grandes fortunas, lucros e dividendos, auditoria da dívida e suspensão dos compromissos com os banqueiros.

– A saída será nas ruas, com o povo, por Reformas Populares. Defenderemos a democratização do sistema político, do judiciário e das comunicações e reformas estruturais, como a tributária, a urbana e a agrária.
Esta frente nasce em um momento de grandes embates e com a responsabilidade de fazer avançar soluções populares para nossa encruzilhada. Sabemos que para isso será preciso independência política, firmeza de princípios e foco em amplas mobilizações.

Convocamos todos e todas a se somarem no lançamento da Frente “Povo Sem Medo” que será realizada no dia 08 de Outubro na cidade de São Paulo, às 18 horas.

AQUI ESTÁ O POVO SEM MEDO!

CONVOCAM PARA O LANÇAMENTO DA FRENTE “POVO SEM MEDO”:

Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST)
Central Única dos Trabalhadores (CUT)Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
União Nacional dos Estudantes (UNE)
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes)
Associação Nacional dos Pós Graduandos (ANPG)
Federação Nacional dos Estudantes do Ensino Técino (Fenet)
Uneafro
Círculo Palmarino
Unegro
Igreja Povo de Deus em Movimento (IPDM)
União da Juventude Socialista (UJS)
Rua – Juventude Anticapitalista
Coletivo Juntos
União da Juventude Rebelião (UJR)
Juventude Socialismo e Liberdade (JSOL)
Coletivo Construção
Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB)
Mídia Ninja
Coletivo Cordel
União Brasileira de Mulheres (UBM)
Bloco de Resistência Socialista
Rede Emancipa de Educação Popular
Coletivo de Mulheres Olga Benário
Juventude da Esquerda Marxista
Brigadas Populares

INTELECTUAIS, ARTISTAS E FIGURAS PÚBLICAS QUE APÓIAM O “POVO SEM MEDO”

Frei Betto, escritor e frade dominicano
Jorge Souto Maior, juiz do trabalho e professor da Faculdade de Direito da USP
Gregório Duvivier, ator e escritor
André Singer, professor de Ciência Política da USP
Ermínia Maricato, urbanista e professora da FAU/USP
Leonardo Sakamoto, jornalista
Hugo Melo Filho, juiz do trabalho e professor de Direito da UFPE
Lincoln Secco, professor de História da USP
Laerte Coutinho, cartunista
Vladimir Safatle, professor de Filosofia da USP
Raquel Rolnik, urbanista e professora da FAU/USP
Laymert Garcia dos Santos, professor da Unicamp
Ferrez, escritor
Priscila Figueiredo, professora de Letras da USP
Luiz Martins, professor da ECA/USP
Maria Rita Kehl, psicanalista
Jean Tible, professor de Ciências Políticas da USP
Marcelo Freixo, deputado estadual pelo PSOL/RJ
Lucio Flavio de Almeida, professor da PUC/SP
João Sette Whitaker, urbanista e professor da FAU/USP
Jean Wyllys, deputado federal pelo PSOL
Alberto Alonso Muñoz, juiz de direito e membro da Associação da Juízes para a Democracia
Ruy Braga, professor de Ciências Sociais da USP
Felipe Brito, professor da UFF
Gilberto Maringoni, cartunista e professor da UFABC
Jair Pinheiro, professor da Unesp
Chico Miraglia, professor do IME/USP
Debora Goulart, professora da Unifesp
Eliel Ribeiro Machado, professor da Universidade Estadual de Londrina
Marcelo Totti, professor da Unesp
Cloves Barbosa, professor da Universidade Federal do Sul-Sudoeste do Pará
Henrique Novaes, professor da Unesp
Ricardo Musse, professor de Ciências Sociais da USP
Paulo Kliass, economista
Leci Brandão, cantora e deputada estadual pelo PC do B/SP
Carlos Latuff, cartunista
Ivan Valente, deputado federal pelo PSOL
Orlando Silva, deputado federal pelo PC do B
Luciana Genro, ex-candidata a presidente da República pelo PSOL
Edmilson Rodrigues, deputado federal pelo PSOL
Chico Alencar, deputado federal pelo PSOL
Ana Mercês Bahia Bock – psicóloga
Laura Capriglione, jornalista e militante do coletivo Jornalistas Livres
Nilce Aravecchia, professora da FAU/USP
Fernando Santomauro, pesquisador
Lindberg Farias, senador da República pelo PT
Alana Moraes, antropóloga
Altamiro Borges, blogueiro e militante do Centro de Mídia Barão de Itararé
Odair Furtado, psicólogo
Maria da Graça Gonçalves, psicóloga
José Agnaldo Gomes, psicólogo
Francisco José Castilhos Karam, professor de jornalismo da UFSC
Paulo Nakatani, presidente da Sociedade de economia política.
Clarisse Chiappini Castilhos, economista
Carlos Schmidt, professor emérito de economia da UFRGS
Billy Graeff, professor da Universidade Federal do Rio Grande – FURG
Rafael Passos, Arquiteto e Urbanista, vice presidente do IAB/RS
Fernando Campos Costa, membro Amigos da Terra Brasil
Leandro F. Andrade, psicólogo
Edna Peters Kahhale, psicóloga
Rosângela Sartechi, professora da FFLCH/USP
Marcus Vinicius de Oliveira Silva, psicólogo professor emérito da UFBA
Annie Schmaltz Hsiou,professora da USP campus Ribeirão Preto
Otaviano Helene, professor do Instituto de Física da USP
Andrea Caldas, diretora da Faculdade de Educação da UFPR
Cid Benjamin, jornalista e escritor
Lisete Regina Gomes Arelaro, professora da Faculdade de Educação da USP
Silvio Duarte Bock, pedagogo
Wanda Maria Junqueira de Aguiar, psicóloga professora da PUCSP
César Antunes, professor da Faculdade de Odontologia da USP

Ciro Teixeira Correia, professor do Instituto de Geociências da USP
Ivana Jinkings, editora – Boitempo Editorial
Marcos Ribeiro Ferreira, psicólogo e professor emérito da UFSC
Odilon Guedes, economista
Osvaldo Coggiola, professor de História da USP
Reginaldo Mattar Nasser, chefe do Departamento de Relações Internacionais da PUC/SP
Suzana Salem, professora do Instituto de Física da USP
Eduardo Fagnani, professor do Instituto de Economia da Unicamp e coordenador da rede Plataforma Política Social
Ivã Gurgel, professor do Instituto de Física da USP
Valéria de Marco, professora da FFLCH/USP
Demétrio G. C. de Toledo, professor do Bacharelado em Relações Internacionais da UFABC
Heloisa Daruiz Borsari, professora do Instituto de Matemática da USP
Marco Brinatti, professor da Escola Politécnica da USP
João Zanetic, professor do Instituto de Física da USP
Pedro Paulo Zahluth Bastos, Fórum 21 e professor associado de economia da Unicamp
Elisabetta Santoro, professora da FFLCH/USP
Kimi Tomizaki, professora da Faculdade de Educação da USP
Milton Temer, ex-deputado federal (PT), dirigente do PSOL
Vera Malaguti Batista, professora da UERJ
Nilo Batista, professor da UERJ e UFRJ
Adriana P. B. Tufaile, professora da EACH/USP

 

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Simpósio comemora os 70 anos da Federação Sindical Mundial

Por: INTERSINDICAL CENTRAL DA CLASSE TRABALHADORA

Foto: Nelson Ezídio

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Representantes da Intersindical Central da Classe Trabalhadora participam de encontro que reúne lideranças sindicais de diversos países

Os 70 anos da Federação Sindical Mundial (FSM) estão sendo comemorados com a realização do Simpósio Sindical Internacional, de 1º a 3 de outubro, em São Paulo, no Novotel Jaraguá.

O Simpósio discute soluções e estratégias de resistência à crise do capitalismo mundial, como a segurança dos empregos, a conjuntura e os desafios para a classe trabalhadora.

Ricardo Saraiva Big, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e diretor da Intersindical, destaca que a grande mídia ignora, por exemplo, “a verdade imperialista que se esconde no deslocamento de milhares de pessoas e de refugiados”.

“Tudo o que está acontecendo é fruto de uma política imperialista que abriu as fronteiras ao capital, às mercadorias e ao lucro, mas não às pessoas”, afirma Big.

O evento reúne 116 representantes de 75 organizações sindicais e sociais de 37 países. “Viva a FSM e os seus 70 anos de luta!”, ressalta o diretor da Intersindical.

Federação Sindical Mundial

A FSM surgiu em outubro de 1945, em Paris, com a participação de 56 organizações nacionais de 55 países e 20 organizações internacionais, representando 67 milhões de trabalhadores e trabalhadoras. Sua sede está localizada em Atenas (Grécia).

Hoje a entidade conta com cerca de 80 milhões de membros em 120 países e se organiza na forma de Congresso Sindical Mundial, Conselho Presidencial e Secretariado, além de escritórios regionais (por continente) e as chamadas Uniões Internacionais Sindicais (UIS), que organizam os trabalhadores por categoria.

Leia também: Viviana Abud, da FSM: a questão de gênero é uma luta política que necessita de formação

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Reginaldo Nasser: “A questão urbana é o lugar de combate”

Por: Intersindical Central da Classe Trabalhadora

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Foto: Alexandre Maciel – INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora

Na manhã do último sábado a Direção Nacional da Intersindical Central da Classe Trabalhadora recebeu Reginaldo Nasser, professor e Chefe do Departamento de Relações Internacionais na PUC-SP, para debater a atual conjuntura do Oriente Médio, EUA e os conflitos envolvidos nesse processo.

O mestre em Ciência Política (UNICAMP) e doutor em Ciências Sociais (PUC-SP) explica que as revoltas urbanas estão espalhadas por diversos países do mundo, em decorrência da crise do modelo neoliberal. É esta mesma crise que tem levado milhares de pessoas a deixarem seus locais de origem, seja dentro de seus próprios territórios como também rumo a outros países – caso do drama dos refugiados na Europa.

Em 2014, o número de refugiados, requerentes de asilo e de pessoas forçadas a fugir dentro de seus próprios países chegou a 60 milhões de pessoas. Dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) mostram que no ano passado atingiu-se o recorde de pessoas deslocadas por guerras e incapacidade econômica no mundo: 59,5 milhões de pessoas, sendo 19,5 milhões de refugiados, 38,2 milhões de deslocados internos e 1,8 milhão de solicitantes de refúgio.

A ONU classifica o fenômeno como “uma nação dos deslocados”. Mas, afinal, o que está acontecendo por trás de toda essa movimentação de pessoas, que pela primeira vez ultrapassou os 50 milhões da2ª Guerra Mundial?

Nasser diz que o fenômeno tem origem na falência do modelo econômico neoliberal, que tem produzido cada vez mais desigualdades sociais e engrossado as revoltas populares, sobretudo urbanas. A justificativa para os levantes populares, segundo o professor, é que os sistemas financeiros estão nas grandes concentrações urbanas. “Nas cidades há recursos, fluxo de ideias, de tecnologia e os problemas de espaço e fluxos de armas”, explica Nasser.

É por isso que muitos levantes populares, a exemplo do MTST no Brasil, ocorrem majoritariamente e com mais força em territórios urbanos, como por exemplo, no Cairo e nas principais cidades da Líbia, Trípoli e Benghazi. “O que se pode concluir a partir dos inúmeros protestos árabes são as características desses movimentos sociais, movimentos literalmente de novas classes, localizados nas cidades, com perfil de jovens, e uma maioria que tem conhecimento e participação nos sistemas de comunicação mundial, de telefonia e internet. A questão urbana é hoje o lugar de combate”, observa.

A população Urbana da Líbia, diz ele, é maior que a do Brasil, o grande Cairo tem 18 milhões de habitantes, no caso da Síria, há uma diferença, pois a população urbana é uma das menores do Oriente Médio, mas 60% já estão deslocados. A situação dos sírios de 2003 para cá foi de abertura geral para as reformas neoliberais e de miséria geral. Vemos que o pensamento liberal conservador carrega a tinta sobre cair as barreiras, mas isso é só para as mercadorias, as finanças e não para as pessoas. Uma contradição muito forte quando vemos a Europa barrando os imigrantes”, destaca.

Responsabilidade do Brasil

Segundo o Nasser, o Brasil tem se posicionado de forma muito ambígua em relação à questão dos conflitos internacionais. O professor destaca que enquanto o país tenta se destacar como mediador de conflitos, ele também é o quarto maior exportados de armas leves no mundo (pistolas e fuzis automáticos), vendendo inclusive para os Estados Unidos. Apenas para conhecimento, a maior fábrica de armas em Angola é da brasileira Taurus.

Outro ponto levantado é o projeto iniciado em 2004 de ampliação da chamada “indústria de defesa” no país. “Antigamente se chamava indústria bélica, mas agora é de defesa, aí parece que as armas só defendem e não matam”, ressalta.

De acordo com o professor, esses são dados importantes porque revela o papel do governo brasileiro tanto na repressão interna quanto na sua responsabilidade internacional dos conflitos.

Um exemplo concreto dessa responsabilidade são as tropas da MINUSTAH, que há mais de dez anos ocupam militarmente o Haiti, sendo destinadas a este país também boa parte das armas fabricadas por aqui.

No campo das armas “não letais” (entre aspas, já que diversas mortes são registradas por estes instrumentos), como gás lacrimogêneo e balas de borracha, usadas comumente para combater manifestações populares, o Brasil também está se destacando exponencialmente nos últimos anos, tendo este setor recebido financiamentos do BNDES.

Segundo Nasser, o Brasil é um dos países que menos tem transparência sobre o controle internacional de armas.

Leia também: Senadores votam nesta semana a tipificação dos movimentos sociais como terrorismo

Crise Síria e papel da Europa

Nos últimos dias, questões envolvendo migrações de trabalhadores fugidos da Síria, por conta do acirramento dos conflitos na região, têm pautado governos da Europa, do Brasil e de outros lugares.

Segundo o Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), na América Latina, o Brasil é o país que mais recebe refugiados. Aqui, boa parte dos refugiados são Palestinos que já eram refugiados dos ataques de Israel e que, agora, tem de fugir novamente.

No entanto, em um mundo dito globalizado, o que temos é a intenção de queda das barreira apenas para o mercado, e não para as pessoas. “Se fala em livre circulação, em queda de fronteiras, mas isso vale para as mercadorias e não para as pessoas”, analisa Nasser.

Por conta da proximidade entre Oriente Médio e Europa, esta tem sido a região que mais recebe refugiados vindos da Síria, atualmente. Infelizmente, diversos países têm tratado essa questão com muita violência, como é o caso da Hungria. Para o professor essa ações se assemelham a “regimes totalitários dos mais perversos”.

O Brasil também faz parte deste triste capítulo quando, nesta última semana, o Deputado Federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) afirmou que quem está vindo para o Brasil é “a escória do mundo”.

Entre os países europeus, o que tem tido destaque importante neste processo é a Alemanha. Porém, há de se compreender as questões econômicas que perpassam este fato. Para o professor, por trás disso está, por exemplo, a carência de mão de obra barata pelo qual este país está passando, devido ao envelhecimento de boa parte de sua população. “Para além da questão política e cultural, há uma questão econômica muito forte”, enfatiza o professor.

Fotos: Alexandre Maciel

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Distrito Federal promove Audiência Pública sobre o projeto de terceirização (PLC 30/15)

Postado: Intersindical Central da Classe Trabalhadora

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Edson Carneiro Índio, Secretário Geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora

Aconteceu nesta sexta-feira, 25, mais uma audiência pública sobre o projeto da terceirização (PLC 30/15). A Intersindical – Central da Classe Trabalhadora esteve presente juntamente com outras centrais e entidades que combatem o projeto.

A audiência que tem rodado o Brasil, já passou por São Paulo, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, entre outros estados, ocorreu no dia de hoje na Câmara Legislativa do Distrito Federal, em Brasília, e teve transmissão ao vivo e na íntegra.

Edson Carneiro Índio, Secretário Geral da central mais uma vez fez questão de ressaltar o caráter de escravidão que este projeto trará (opinião também compartilhada por diversos operadores do direito do trabalho) e questionou qual a modernidade deste projeto: “Compra e venda da força de trabalho humano é coisa da modernidade? A escravidão já fazia isso”. (assista abaixo a intervenção de Índio)

Índio também recordou dos inúmeros golpes contra a classe trabalhadora que quase cotidianamente o Congresso atual tem votado. “Eles sabem o que estão votando e estão de olho no financiamento empresarial das empresas que colocam milhões e milhões em suas campanhas políticas”.

Como em todas as sessões, a mediação foi do Senador Paulo Paim (PT) e esta sessão teve a presença de mais de 1,5 mil trabalhadores.

Assista abaixo a intervenção de Edson Carneiro Índio, Secretário Geral da Intersindical:

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