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Arquivo da categoria: Movimento Sindical e Popular

Multidão toma as ruas contra o impeachment, o ajuste fiscal e pela saída de Eduardo Cunha

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Contra o impeachment, contra o ajuste fiscal e pelo fora Eduardo Cunha, milhares de trabalhadoras e trabalhadores foram às ruas de todo o Brasil nesta quarta-feira. Em São Paulo, onde se realizou a maior manifestação, diversos movimentos sociais, com destaque para o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), entidades sindicais e estudantis ocuparam a avenida Paulista até a Praça da República, onde finalizou o ato. A Intersindical Central da Classe Trabalhadora se somou  a atividade,  como vem se empenhando pela unidade em torno da pauta e dos interesses populares.

Na descida da Rua da Consolação, uma das grandes avenidas da capital paulista, do início da manifestação não se enxergava seu fim, tamanha era a imensidão de trabalhadores participando da atividade. As mulheres, inclusive, tiveram um destaque particular neste ato, por estarem em elevada quantidade de companheiras.

Coordenador Nacional do MTST, Guilherme Boulos esclareceu que “a maioria do povo brasileiro, vai estar nas ruas e não vai aceitar o impeachment porque ele é ilegítimo, fruto de chantagem de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que não tem condições de ser deputado”. Ele também recordou que foi o Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) quem inventou as pedaladas fiscais no governo dele. Para Boulos, “o impeachment significa a tentativa de construir uma saída à direita para a crise”.

Edson Carneiro Índio, Secretário Geral da Intersindical, disse que os trabalhadores estão nas ruas “para rechaçar o processo de impeachment, que não veio pra punir pedalas, para combater a corrupção ou para melhorar a vida do povo brasileiro”. Segundo ele, um “fora Dilma” vai permitir que o Michel Temer possa aplicar o programa que o PMDB negociou com o grande capital. Eles querem acabar com garantias sociais da Constituição Federal, impor aposentadoria só depois dos 65 anos, aprovar a terceirização geral e irrestrita, além de privatizar a Petrobras”.

Em sua análise, a substituição de Dilma não seria favorável aos trabalhadores. “Precisamos ocupar as ruas para derrotar o ajuste fiscal, reduzir a taxa de juros, que só beneficia os banqueiros, acabar com a política de cortes no programa Minha Casa Minha Vida, cortes na educação”.

Índio esclareceu que “ser contra o impeachment não se traduz em apoio ao governo. Queremos mudança da política econômica que beneficie os trabalhadores, a juventude pobre e negra, as mulheres”.

No mesmo sentido, Gilmar Mauro, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), afirmou que são as reformas estruturais e o não retrocesso de direitos que a classe trabalhadora quer discutir. “A batalha das ideias tem de continuar no próximo período. É preciso dizer que quem paga as contas nesse país é a classe trabalhadora e que toda a produção passa pelas mãos dos trabalhadores. Não viemos para as ruas a toa. É a nossa pauta que queremos discutir no próximo período”, apontou.

Afastamento de Cunha

Ao fim da manifestação, que literalmente cobriu de povo a Praça da República, os presentes receberam a informação de que a pressão pelo país tinha surtido efeito favorável: o Procurador-geral da República solicitou junto ao Supremo Tribunal Federal o afastamento de Eduardo Cunha do cargo de deputado federal e, consequentemente, da presidência da Casa.

Na última terça-feira, 15, a Polícia Federal já tinha cumprido um mandado de busca e apreensão na em sua casa a pedido do Supremo Tribunal Federal (STF).

Construção unitária e de esquerda

Em São Paulo a manifestação foi composta por muitas pessoas a favor da pauta e não ligadas a movimentos organizados e, também, foi construído por uma comissão operativa composta por MTST, CUT, INTERSINDICAL, CTB, UNE, MST, CONEN.

Além de participação de outras entidades como MAS, Brigadas Populares, MLB, Círculo Palmarino e contou com representantes de diversos partidos, entre eles o PSOL.

Confira abaixo as imagens do ato:
(clique na imagem para vê-la maior e navegar entre as fotos)
Foto capa da matéria: Nelson Ezídio / Fotos: Alexandre Maciel e Nelson Ezídio

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Resolução: Não ao impeachment. Contra o ajuste fiscal. Fora Cunha!

Por: Intersindical Central da Classe Trabalhadora

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A Intersindical Central da Classe Trabalhadora, por meio da sua Direção Nacional reunida na capital paulista nos dias 12 e 13 de dezembro, considera:

1- que a abertura de processo de impeachment da presidente da república é ilegítimo. Para nós, ser contra o impeachment não se traduz em apoio ao governo Dilma, que adota uma política indefensável, com um ajuste fiscal que joga sobre os ombros da classe trabalhadora os custos da crise. No entanto, o “fora Dilma” permitiria a Michel Temer aplicar o programa que o PMDB negociou com o grande capital, como: mais privatizações, reforma da previdência que estabelece idade mínima de 65 anos para aposentadoria, desvinculação do benefício previdenciário ao salário mínimo, terceirização geral e irrestrita, negociado sobre o legislado, fim da destinação constitucional de recursos para educação e saúde públicas entre outras medidas, como a redução da maioridade penal que demonstram que a destituição de Dilma não será seguida por um governo progressista ou comprometido com interesses da maioria do povo brasileiro. Nesse sentido, ser contra o impeachment é pela democracia e contra o avanço do PMDB e da direita;      

2- quem deve ser impedido de prosseguir no cargo é Eduardo Cunha, com “seus” milhões na Suíça, crimes de lavagem de dinheiro, chantagens e manobras golpistas à frente da Câmara dos Deputados. O nefasto Cunha comandou uma maratona de ataques aos direitos trabalhistas, da juventude pobre e negra, das mulheres, dos indígenas, da comunidade LGBT, da democracia, com o financiamento empresarial de campanhas e se constitui como representante do que há de pior na política brasileira.

Diante do exposto, nossa Central resolve:

1- Seguimos na construção da Frente Povo Sem Medo e reafirmamos a nota que se posiciona contra o impeachment, contra o ajuste fiscal e defende a destituição do indecoroso Eduardo Cunha do mandato de deputado;

2- participar das mobilizações que tenham como mote esses três eixos, como os que ocorrerão no dia 16 de dezembro. Não participaremos de atos que não respeitem esses eixos e que sejam de apoio acrítico ao governo. Nossa tarefa é lutar contra o impeachment, pelo Fora Cunha Cunha e contra a política econômica restritiva, que levou à recessão e aumento do desemprego e corte de investimentos sociais.  

Nos somamos ao conjunto das organizações populares e democráticas de nosso país dispostas a construir ampla unidade a fim de combater os ataques e resistir à agenda regressiva de direitos que domina a pauta política do país. Barrar a ofensiva da direita, derrotar o ajuste fiscal dos governos federal, estaduais e municipais e ganhar força para recolocar na pauta do país as reformas populares como a tributária, urbana, agrária,  democratização das comunicações, auditoria da dívida pública e outras medidas que cheguem à raiz dos principais problemas que afetam a maioria do povo brasileiro.

Que os ricos paguem pela crise!

São Paulo, SP, 13 de dezembro de 2015
Direção Nacional da Intersindical Central da Classe Trabalhadora

 

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Contra o impeachment! Não ao ajuste fiscal! Fora Cunha!

Fora Cunha

O momento político pede muita unidade e mobilização popular. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, aceitou a instalação do processo de impeachment da Presidenta Dilma, numa tentativa de chantagem a céu aberto. Tenta subordinar os destinos do país à salvação de seu pescoço. Não há nenhuma comprovação de crime por parte de Dilma, e o impeachment sem base jurídica, motivado pelas razões oportunistas e revanchistas de Cunha é golpe.

As ruas pedem: Fora Cunha! Atolado em escândalos de corrupção e representante da pauta mais conservadora, Cunha não tem moral para conduzir o processo de impeachment, nem para presidir a Câmara dos Deputados. Contas na Suíça, fortes acusações de lavagem de dinheiro são crimes não explicados por ele. Cunha será lembrado pelo ataque aos direitos das mulheres, pelo PL da terceirização, a proposta de redução da maioridade penal e por sua contrarreforma política. Os que querem o impeachment são os mesmos que atacam os direitos dos/das trabalhadores (as), das mulheres, dos /das negros (as) e disseminam o ódio e intolerância no país.

Ao mesmo tempo, entendemos que ser contra o impeachment não significa necessariamente defender as políticas adotadas pelo governo. Ao contrário, as entidades que assinam este manifesto têm lutado durante todo este ano contra a opção por uma política econômica recessiva e impopular. As consequências da crise econômica mundial estão sendo aprofundadas pelo ajuste fiscal promovido pelo governo federal, que gera desemprego, retira direitos dos trabalhadores e corta investimentos sociais. Não aceitamos pagar a conta da crise.

A saída para o povo brasileiro é a ampliação de direitos, o aprofundamento e o fortalecimento da democracia e as reformas populares. O impeachment representa um claro retrocesso na construção deste caminho.

Seremos milhares nas ruas no dia 16 de dezembro de 2015. Será o dia Nacional de Luta contra o Impeachment, o ajuste fiscal e pelo Fora Cunha. Convidamos a todos os Brasileiros e Brasileiras a fazerem parte desse bloco contra o retrocesso e por mais direitos.

 

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Chapa apoiada pela Intersindical luta pela saúde dos Metalúrgicos de Mogi Guaçu

Postado: INTERSINDICAL CENTRAL DA CLASSE TRABALHADORA

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A situação dos Metalúrgicos de Mogi Guaçu é extremamente grave. A atual direção não tem agido em defesa da saúde dos companheiros e até o momento encontra-se suspenso o processo eleitoral para escolha de nova direção para a entidade. O pleito havia sido convocado para os dias 22 e 23 de outubro, no entanto, a Justiça do Trabalho determinou a suspensão do pleito devido a uma série de irregularidades envolvendo membros de uma das chapas e também devido problemas na prestação de contas da atual direção.

A Intersindical – Central da Classe Trabalhadora apoia a Chapa 2 – Resgate, encabeçada por José Roberto de Souza, também presidente da Associação de Trabalhadores Portadores de Doenças Ocupacionais e Acidentados do Trabalho de Mogi-Guaçu – CAAT.

Na semana passada, ele e trabalhadores da Mahle Metal Leve S.A, principal metalúrgica da região, denunciaram à imprensa, a prática indecente por parte da Mahle e Unimed de não aceitar o agendamento de consulta com ortopedista para trabalhadores e dependentes da Mahle.

A associação já está apresentando denúncia ao Ministério Público do Trabalho contra as duas empresas por negligenciarem atendimento médico e submeterem os trabalhadores a condições degradantes do ponto de vista da saúde.

Uma reportagem veiculada pela TV Record em 12 de novembro mostra os trabalhadores da Mahle tentando agendar consulta com ortopedista pela Unimed Mogi-Guaçu, porém quando declaram que pertencem ao quadro da empresa, são informados de que não é possível efetuar o agendamento e são orientados a procurar a Mahle para esclarecimentos.

Para o presidente do CAAT, José Roberto de Souza, esta prática por parte da Mahle é uma forma de dificultar a identificação de uma situação alarmante de número de lesionados, e assim mascarar um grave problema que ocorre dentro da empresa, resultado de pressão por produção que têm causado Lesões por Esforço Repetitivo nos (as) trabalhadores (as).

Trabalhadores impedem golpe

Os metalúrgicos de Mogi-Guaçu conseguiram impedir o golpe contra os direitos dos trabalhadores, articulado pela atual direção do sindicato, que chamou às pressas, em plena campanha salarial, uma assembleia para tentar filiar o sindicato à Força Sindical.

Essa proposta tinha como único objetivo impor aos metalúrgicos convenção coletiva que interessa aos patrões. Ou seja, o sindicato em conchavo com as empresas para retirar direitos e piorar a situação dos trabalhadores em relação a salários, benefícios e cláusulas sociais.

A convenção coletiva da Força Sindical não garante estabilidade aos trabalhadores lesionados até o momento de aposentadoria. Ou seja: este direito seria perdido.

Os trabalhadores foram informados pela Chapa 2 – encabeçada por José Roberto –, sobre esta proposta absurda da atual direção e compareceram em peso para dizer que não aceitariam o golpe de filiação à Força Sindical, vencendo a assembleia do dia 12 por maioria.

No entanto, a direção do sindicato não quer aceitar a decisão dos trabalhadores e comunicou que irá realizar novas assembleias nas fábricas, utilizando falsos argumentos de que houve tumultuo na assembleia.

“Somos contra a filiação à Força Sindical. Isso não interessa aos trabalhadores. Só interessa às empresas”, afirma José Roberto, da Chapa 2 – Resgate.

Audiência de conciliação

Na tarde desta terça-feira (17), houve uma audiência de conciliação para tratar do processo eleitoral do sindicato dos Metalúrgicos de Mogi Guaçu. Como não houve acordo, a Juíza decidiu manter as eleições suspensas e encaminhou o processo a julgamento, ainda sem data prevista para acontecer.

A Justiça pode acatar os pedidos de impugnação da candidatura de membros da chapa concorrente, decidir pela realização das eleições ou, ainda, pela continuidade do mandato da atual direção. A Chapa 2 – Resgate seguirá acompanhando o processo que corre na Justiça e lutando para que os Metalúrgicos de Mogi Guaçu não sofram mais ataques a direitos, como a recente manobra da atual direção do sindicato.

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Zé Roberto (à frente, de camisa) encabeça a Chapa 2, que percebeu o golpe de filiação à Força Sindical.

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Trabalhadores reunidos em frente à sede do sindicato.

 

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PM reprime protesto contra demissões de 4 mil trabalhadores na Usiminas com bombas, tiros de borracha e gás

INTERSINDICAL Central da Classe Trabalhadora

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A Polícia Militar já estava concentrada no interior da empresa para reprimir os trabalhadores.

Apesar da mobilização contra as demissões na Usiminas desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (11) ter sido iniciada de forma pacífica, a situação fugiu do controle por volta das 6h30, quando policiais do 2º Batalhão de Ações Especiais (Baep) da Baixada Santista, juntamente com a Cavalaria e a Força Tática, abriram caminho à força na portaria 2 da Usiminas para a passagem de 15 ônibus com trabalhadores.

Os policiais utilizaram gás lacrimogêneo e tiros de borracha para liberar a entrada da empresa. Houve tumulto, para dispersar a multidão de servidores públicos e movimentos sociais presentes, preocupados com o impacto das demissões em toda a economia da Baixada Santista.

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A Polícia Militar já estava concentrada dentro da Usiminas, chegando a tomar seu café da manhã no refeitório da empresa. (Foto: G1)

Ricardo Saraiva Big, Secretário de Relações Internacionais da Intersindical Central da Classe Trabalhadora, e Presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e região, denuncia que a Polícia Militar do Estado de São Paulo já estava preparada dentro da empresa antes da chegada dos trabalhadores.

Segundo ele, o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) usa da violência de Estado para garantir o capital privado. “A PM dormiu e tomou seu café da manhã do lado de dentro da empresa. Ou seja, é o aparato do Estado prestando segurança privada para reprimir os trabalhadores.”

Ele relata que cerca de 50 viaturas, além da cavalaria, estavam se reunindo dentro da empresa.

A Prefeitura de Cubatão apoiou a manifestação e, por isso, publicou um decreto confirmando ponto facultativo para esta quarta-feira.

As prefeituras da região estimam que a demissão destes 4 mil trabalhadores atingirá 40 mil pessoas e impactará fortemente nas contas dos municípios.

Três sindicalistas foram detidos. Algumas pessoas se machucaram e o gás lacrimogêneo atingiu jornalistas. Trabalhadores, que estavam do lado de fora da empresa, também chegaram a passar mal durante o confronto.

Imagem obtida pelo site G1 mostra dezenas de policiais jantando no refeitório da Usiminas durante a madrugada de quarta-feira, antes do início da chegada dos manifestantes, às 6h da manhã, o que mostra claramente o conluio da empresa com o comando policial do governador tucano Geraldo Alckmin.

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Cavalaria se concentrando em frente à entrada principal (Foto: G1)

 

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Viviana Abud, da FSM: a questão de gênero é uma luta política que necessita de formação

INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora

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“Como gênero, somos oprimidas, mas enquanto classe trabalhadora, somos exploradas. E é aí que se encontra o ponto inicial da luta que travamos”, analisou a dirigente sindical chilena, Viviana Abud, subcoordenadora de mulheres da América Latina da FSM (Federação Sindical Mundial) e Secretária Geral do SITECO (Sindicato Interempresa de la Gran Minería y Ramas Anexas) na noite desta quarta-feira, 30.

Convocada pelo coletivo de Mulheres da Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, a atividade teve como objetivo debater a perspectiva de classe e gênero na América Latina.

Segundo Viviana, é preciso fazer uma analise do que é gênero e classe, para poder compreender a luta feminista. “Historicamente, as mulheres tem sido oprimidas, mas não temos de falar somente de opressão, mas também de exploração”.

Ela explica que opressão e exploração são dois termos que muitas vezes confundimos ser a mesma coisa, mas há uma diferença: a opressão se aplica às questões de gênero, seja para mulheres proletárias ou burguesas, enquanto a exploração divide as vítimas da opressão em classes distintas.

“Quando falamos de gênero, estamos falando da mulher exploradora e da mulher explorada. Ai está a diferença”, define. De acordo com Viviana, para terminar com a opressão da mulher, também tem de se terminar com a exploração da classe trabalhadora.

Formação com recorte de gênero

Viviana lembra que seus companheiros proletários também são explorados e discriminados. Por este motivo “a luta tem de ser conjunta”.

Ela não descarta o fato de que muitos companheiros são machistas, assim como muitas mulheres também. “Mas o que vamos fazer?”, pergunta.

Para ela, a única maneira de reverter este quadro é o caminho da formação. “A luta das mulheres não tem de ser uma bandeira exclusiva das mulheres, tem de ser uma bandeira da classe trabalhadora em seu conjunto. Pelo contrário, vamos avançar em pequenos passos”.

Ela enfatiza que o movimento feminista é muito importante, especialmente quando tem um recorte de classe, que une a todas e todos.

Viviana citou um trecho do discurso “A contribuição da mulher proletária é indispensável para a vitória do socialismo”, de Clara Zetkin, grande dirigente marxista e idealizadora do Dia Internacional de Luta das Mulheres (8 de março): “Clara – disse – nos apresentou uma perspectiva do que é a luta feminista”:

“A mulher proletária combate ombro a ombro com o homem de sua classe contra a sociedade capitalista (…) ainda que as mulheres consigam a igualdade política, nada muda na relação de forças. A mulher proletária se coloca como parte do proletariado e a burguesa como parte da burguesia. Não nos deixamos enganar pelas tendências socialistas no seio do movimento feminino burguês: elas se manifestarão enquanto as mulheres se sintam oprimidas, mas nada além disso. Ao passo que a mulher proletária está na luta pela liberdade da classe proletária”.

Segundo ela, aí que se encontra o fundamental papel da organização sindical de organizar dentro dos sindicatos, das centrais, federações e confederações, coletivos de trabalho feministas ou de gênero. “As organizações sindicais são uma ferramenta fundamental para fazer avançar as demandas de gênero”, completou.

Para ela, um dos grandes desafios dos sindicatos é a formação, e, neste caso, com recorte de gênero: “Sabemos o que é ser oprimidas e sabemos o que é ser exploradas. Nossa luta é uma luta política que necessita de formação”.

Fotos: Alexandre Maciel

 

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Todos e todas às ruas neste domingo, em São Paulo e diversas cidades!

Por: Intersindical Central da Classe Trabalhadora

Fora Cunha! Não ao ajuste fiscal!
Todos e todas às ruas dia 8 de novembro!

O Povo Sem Medo estará nas ruas neste 8/11, mês da Consciência Negra e Zumbi dos Palmares. Serão mobilizações populares em várias cidades brasileiras exigindo o Fora Cunha e contra o ajuste fiscal aplicado pelo Governo Federal e pelos Governos Estaduais.

Um dos grandes representante das atuais políticas conservadoras é o presidente da Câmara Eduardo Cunha. Não bastassem as medidas que retiram direitos da classe trabalhadora, juventude, mulheres, negras e negros, LGBTs e indígenas, Cunha está sendo investigado por corrupção. Já há provas claras de milhões de dólares em contas na Suíça, para completar a galeria de escândalos que o envolve, desde os desvios na Telerj no governo Collor. É um ladrão blindado, por isso ainda não caiu. Não entregaremos nossos direitos em nome de nenhuma governabilidade, e, por isso exigimos nas ruas o Fora Cunha.

Além disso, defenderemos as saídas populares para a crise econômica e política que estamos vivendo:

– Nenhuma saída à direita. Aqueles que historicamente governaram o Brasil e sempre contra a maioria do povo, agora colocam-se na condição de apresentar soluções para a crise. A mudança que propõem é com Michel Temer, Cunha/Renan e o PSDB. Está em curso uma agenda de retrocessos, que colocam em risco direitos sociais, políticos e civis, como a Lei das Terceirizações, a Redução da Maioridade Penal, o Estatuto da Família, a PEC da Corrupção/Contrarreforma política e o PL 5069/2013 que ataca o direito das mulheres. Não têm autoridade política e moral para isso. Não aceitaremos saídas à direita.

– O povo não pode pagar pela crise. A política de ajuste fiscal do Governo Federal e dos estados joga a conta da crise nas costas dos trabalhadores. Não podemos aceitar que a “crise fiscal” seja resolvida com ataque a direitos e cortes em áreas sociais, como a moradia e educação. Nem com uma política que aumenta juros, gera desemprego e arrocho salarial. Muito menos com concessões e privatizações do patrimônio público. No caso de alguns estados, como São Paulo, governos anunciam o absurdo de fechar escolas como parte do ajuste. Escola fechada será ocupada! A conta da crise deve ser paga por aqueles que mais ganharam no período da bonança, inclusive com subsídios públicos e desonerações: os ricos, grandes empresários e banqueiros. A crise deve ser paga pelo andar de cima, não pelo de baixo. Cortando privilégios, não direitos!

– A saída é com mais direitos e aprofundamento da democracia. A democracia brasileira é ainda limitada e precisa ser radicalizada. Este é o nosso desafio. Transformar o atual sistema político, que é aberto aos grandes interesses econômicos e fechado às demandas populares e lutar por democracia econômica, com mais direitos e distribuição de renda. Além disso, o aprofundamento da nossa democracia passa por garantir os direitos de manifestação, organização e de greve, atualmente ameaçados por várias inciativas – políticas e judiciais – como a Lei antiterrorismo, de iniciativa do Governo aprovada pelo Senado. Se há terrorismo no Brasil é aquele praticado pelas forças policiais no genocídio da juventude pobre, negra e periférica. Não há democracia com extermínio e autos de resistência. Por tudo isso, estaremos nas ruas!

Aqui está o Povo Sem Medo!

Cidades confirmadas:
SÃO PAULO – Masp, as 14hs.
FORTALEZA – Praça de Messejana, as 17h30
BRASÍLIA – Do Eixão (102 Sul) até o Congresso, as 10hs.
GOIANIA – Instituto Federal de Goiânia, as 8hs.
RECIFE – Marco Zero, as 15hs.
CURITIBA – Pça Águas do Passaúna (CIC), as 9h30.
BELO HORIZONTE – Pça. da Liberdade, as 10hs.
UBERLÂNDIA – Pça. Sérgio Pacheco (Terminal central), as 9hs
RIO DE JANEIRO – Atividade “surpresa” – 15hs.
PALMAS – Av. Juscelino Kubitschek, as 9hs.
SALVADOR
FLORIANÓPOLIS
NATAL

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Professoas e Professores da rede Municipal de Osasco aprovam a RATIFICAÇÃO DE FUNDAÇÃO DO SINPEMOR

PROFESSORES/AS DE OSASCO,

Sinpemor

Depois da fundação do SINPEMOR em 1999, há 15 anos trava-se uma luta pelo direito desta ser a entidade representante dos Professores Municipais de Osasco, pois somos de uma categoria profissional diferenciada e temos necessidades tão específicas que é nosso direito nos organizarmos como um Sindicato de Professores/as.

Neste ano de 2015, o Ministério do Trabalho e Emprego finalmente acatou nosso pedido de representatividade, pois reconheceu que um Sindicato Público não pode impugnar outro Sindicato Público e por meio de ofício determinou que o SINPEMOR realizasse uma Assembleia de RATIFICAÇÃO DE FUNDAÇÃO DO SINPEMOR, seguindo-se todo um regramento pré-estabelecido.

Hoje foi realizada esta Assembleia de RATIFICAÇÃO DE FUNDAÇÃO DO SINPEMOR com todo o sucesso!

Obrigado a todos que durante estes 15 anos continuam a acreditar na construção do SINPEMOR como instrumento de luta em defesa dos professores e de uma Educação Pública de Qualidade!

Mesmo sem a Carta Sindical o Sinpemor sempre esteve na luta e organização dos professores pelos reajustes de salários,  por melhores condições de trabalho, na criação do Movimento Zero por Cento para pressionar a administração de Osasco a  repor a inflação e aumento real nos salários dos professores  e conseguiu na justiça o pagamento do 1/3 da jornada para a categoria.

O  Sinpemor mesmo sem a Carta Sindical vem construindo a Intersindical Central da Classe Trabalhadora e tem orgulho de ter na direção da Central a Presidente do Sinpemor a companheira Márcia Tavares.

 

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ASSEMBLEIA DE RATIFICAÇÃO DA FUNDAÇÃO DO SINPEMOR

SINDICATO DOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO MUNICIPAL DE OSASCO

Assembleia de ratificação do Sinpemor 18 Outubro 2015 (7)

No dia 18 de outubro de 2015, depois de 15 anos de insistência, foi realizada a Assembleia de Ratificação da Fundação do SINPEMOR, exigência do Ministério do Trabalho e Emprego que reconheceu o que o SINPEMOR diz desde dezembro de 1999: OS PROFESSORES TEM O DIREITO DE TER SEU PRÓPRIO SINDICATO, ENQUANTO CATEGORIA DIFERENCIADA.

Com apenas um voto contrário, os demais professores presentes referendaram a ratificação da fundação do SINPEMOR, como entidade representativa da classe docente!

Essa é uma grande vitória para os professores municipais de Osasco!

Depois de longa espera de 15 anos, os professores a partir de agora poderão contar com uma representação que de fato destine suas ações para a concretização dos direitos estabelecidos em lei.

É com um enorme prazer que comunicamos que o SINPEMOR se reafirma como importante instrumento de luta, em busca dos direitos que Administradores Públicos insistem em não respeitar!

Nossa sede social está localizada na Rua Antonio Biscuola, nº 6, Osasco-Centro (travessa da Avenida João Batista).

Venha tomar um café conosco! Filie-se ao SINPEMOR, e ajude a torná-lo forte na luta.

 

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Frente Povo Sem Medo

Juca Kfouri

CARTA CONVOCATÓRIA DE LANÇAMENTO DA FRENTE “POVO SEM MEDO”

12119118_985930628137774_8114429756697388398_nO mundo vive sob o signo de uma profunda crise do capitalismo, que perdura desde 2008. Medidas de austeridade econômica dominam a agenda política, multiplicando desemprego, miséria e redução dos direitos trabalhistas. Por outro lado, os banqueiros comemoram cada aniversário da crise, aumentando seus já exorbitantes lucros.

No Brasil, as medidas econômicas não deveriam seguir o mesmo script. O “ajuste fiscal” do governo federal diminui investimentos sociais e ataca direitos dos trabalhadores. Os cortes na educação pública, o arrocho no salário dos servidores, a suspensão dos concursos são parte dessa política. Ao mesmo tempo, medidas presentes na Agenda Brasil como, aumento da idade de aposentadoria e ataques aos de direitos e à regulação ambiental também representam enormes retrocessos. Enquanto isso, o 1% dos ricos não foram chamados à responsabilidade. Suas riquezas e seus patrimônios seguem sem nenhuma taxação progressiva. O povo está pagando a conta da crise.

Ao mesmo tempo, os setores mais conservadores atacam impondo uma pauta antipopular, antidemocrática e intolerante, especialmente no Congresso Nacional. Medidas como a contrarreforma política, redução da maioridade penal, a ampliação das terceirizações, as tentativas de privatização da Petrobrás e a lei antiterrorismo expressam este processo.

No momento político e econômico que o país tem vivido se torna urgente a necessidade de o povo intensificar a mobilização nas ruas, avenidas e praças contra esta ofensiva conservadora, o ajuste fiscal antipopular e defendendo uma saída que não onere os mais pobres.

A conjuntura desenha momentos desafiadores para o movimento social brasileiro. Precisamos apostar na unidade nas ruas e nas lutas. Esta é a motivação maior de criar uma frente nacional de mobilização, protagonizada pelos movimentos sociais, a Frente Povo Sem Medo.

Será preciso avançar na agenda que os setores populares imprimiram em várias mobilizações ao longo de 2015, como o 15/4, o 25/6 e o 20/8 e também nas greves e mobilizações de diversas categorias organizadas dos trabalhadores:

– Contra a ofensiva conservadora e as saídas à direita para a crise. Não aceitaremos a pauta que este Congresso impõe ao Brasil. Defenderemos a radicalização da nossa democracia, a tolerância e as liberdades contra o racismo, a intolerância religiosa, o machismo, a LGBTfobia e a criminalização das lutas sociais.

– Contra as políticas de austeridade aplicadas pelo governo, em nome de ajustar as contas públicas. Não aceitamos pagar a conta da crise. Defenderemos que a crise seja combatida com taxação de grandes fortunas, lucros e dividendos, auditoria da dívida e suspensão dos compromissos com os banqueiros.

– A saída será nas ruas, com o povo, por Reformas Populares. Defenderemos a democratização do sistema político, do judiciário e das comunicações e reformas estruturais, como a tributária, a urbana e a agrária.
Esta frente nasce em um momento de grandes embates e com a responsabilidade de fazer avançar soluções populares para nossa encruzilhada. Sabemos que para isso será preciso independência política, firmeza de princípios e foco em amplas mobilizações.

Convocamos todos e todas a se somarem no lançamento da Frente “Povo Sem Medo” que será realizada no dia 08 de Outubro na cidade de São Paulo, às 18 horas.

AQUI ESTÁ O POVO SEM MEDO!

CONVOCAM PARA O LANÇAMENTO DA FRENTE “POVO SEM MEDO”:

Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST)
Central Única dos Trabalhadores (CUT)Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
União Nacional dos Estudantes (UNE)
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes)
Associação Nacional dos Pós Graduandos (ANPG)
Federação Nacional dos Estudantes do Ensino Técino (Fenet)
Uneafro
Círculo Palmarino
Unegro
Igreja Povo de Deus em Movimento (IPDM)
União da Juventude Socialista (UJS)
Rua – Juventude Anticapitalista
Coletivo Juntos
União da Juventude Rebelião (UJR)
Juventude Socialismo e Liberdade (JSOL)
Coletivo Construção
Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB)
Mídia Ninja
Coletivo Cordel
União Brasileira de Mulheres (UBM)
Bloco de Resistência Socialista
Rede Emancipa de Educação Popular
Coletivo de Mulheres Olga Benário
Juventude da Esquerda Marxista
Brigadas Populares

INTELECTUAIS, ARTISTAS E FIGURAS PÚBLICAS QUE APÓIAM O “POVO SEM MEDO”

Frei Betto, escritor e frade dominicano
Jorge Souto Maior, juiz do trabalho e professor da Faculdade de Direito da USP
Gregório Duvivier, ator e escritor
André Singer, professor de Ciência Política da USP
Ermínia Maricato, urbanista e professora da FAU/USP
Leonardo Sakamoto, jornalista
Hugo Melo Filho, juiz do trabalho e professor de Direito da UFPE
Lincoln Secco, professor de História da USP
Laerte Coutinho, cartunista
Vladimir Safatle, professor de Filosofia da USP
Raquel Rolnik, urbanista e professora da FAU/USP
Laymert Garcia dos Santos, professor da Unicamp
Ferrez, escritor
Priscila Figueiredo, professora de Letras da USP
Luiz Martins, professor da ECA/USP
Maria Rita Kehl, psicanalista
Jean Tible, professor de Ciências Políticas da USP
Marcelo Freixo, deputado estadual pelo PSOL/RJ
Lucio Flavio de Almeida, professor da PUC/SP
João Sette Whitaker, urbanista e professor da FAU/USP
Jean Wyllys, deputado federal pelo PSOL
Alberto Alonso Muñoz, juiz de direito e membro da Associação da Juízes para a Democracia
Ruy Braga, professor de Ciências Sociais da USP
Felipe Brito, professor da UFF
Gilberto Maringoni, cartunista e professor da UFABC
Jair Pinheiro, professor da Unesp
Chico Miraglia, professor do IME/USP
Debora Goulart, professora da Unifesp
Eliel Ribeiro Machado, professor da Universidade Estadual de Londrina
Marcelo Totti, professor da Unesp
Cloves Barbosa, professor da Universidade Federal do Sul-Sudoeste do Pará
Henrique Novaes, professor da Unesp
Ricardo Musse, professor de Ciências Sociais da USP
Paulo Kliass, economista
Leci Brandão, cantora e deputada estadual pelo PC do B/SP
Carlos Latuff, cartunista
Ivan Valente, deputado federal pelo PSOL
Orlando Silva, deputado federal pelo PC do B
Luciana Genro, ex-candidata a presidente da República pelo PSOL
Edmilson Rodrigues, deputado federal pelo PSOL
Chico Alencar, deputado federal pelo PSOL
Ana Mercês Bahia Bock – psicóloga
Laura Capriglione, jornalista e militante do coletivo Jornalistas Livres
Nilce Aravecchia, professora da FAU/USP
Fernando Santomauro, pesquisador
Lindberg Farias, senador da República pelo PT
Alana Moraes, antropóloga
Altamiro Borges, blogueiro e militante do Centro de Mídia Barão de Itararé
Odair Furtado, psicólogo
Maria da Graça Gonçalves, psicóloga
José Agnaldo Gomes, psicólogo
Francisco José Castilhos Karam, professor de jornalismo da UFSC
Paulo Nakatani, presidente da Sociedade de economia política.
Clarisse Chiappini Castilhos, economista
Carlos Schmidt, professor emérito de economia da UFRGS
Billy Graeff, professor da Universidade Federal do Rio Grande – FURG
Rafael Passos, Arquiteto e Urbanista, vice presidente do IAB/RS
Fernando Campos Costa, membro Amigos da Terra Brasil
Leandro F. Andrade, psicólogo
Edna Peters Kahhale, psicóloga
Rosângela Sartechi, professora da FFLCH/USP
Marcus Vinicius de Oliveira Silva, psicólogo professor emérito da UFBA
Annie Schmaltz Hsiou,professora da USP campus Ribeirão Preto
Otaviano Helene, professor do Instituto de Física da USP
Andrea Caldas, diretora da Faculdade de Educação da UFPR
Cid Benjamin, jornalista e escritor
Lisete Regina Gomes Arelaro, professora da Faculdade de Educação da USP
Silvio Duarte Bock, pedagogo
Wanda Maria Junqueira de Aguiar, psicóloga professora da PUCSP
César Antunes, professor da Faculdade de Odontologia da USP

Ciro Teixeira Correia, professor do Instituto de Geociências da USP
Ivana Jinkings, editora – Boitempo Editorial
Marcos Ribeiro Ferreira, psicólogo e professor emérito da UFSC
Odilon Guedes, economista
Osvaldo Coggiola, professor de História da USP
Reginaldo Mattar Nasser, chefe do Departamento de Relações Internacionais da PUC/SP
Suzana Salem, professora do Instituto de Física da USP
Eduardo Fagnani, professor do Instituto de Economia da Unicamp e coordenador da rede Plataforma Política Social
Ivã Gurgel, professor do Instituto de Física da USP
Valéria de Marco, professora da FFLCH/USP
Demétrio G. C. de Toledo, professor do Bacharelado em Relações Internacionais da UFABC
Heloisa Daruiz Borsari, professora do Instituto de Matemática da USP
Marco Brinatti, professor da Escola Politécnica da USP
João Zanetic, professor do Instituto de Física da USP
Pedro Paulo Zahluth Bastos, Fórum 21 e professor associado de economia da Unicamp
Elisabetta Santoro, professora da FFLCH/USP
Kimi Tomizaki, professora da Faculdade de Educação da USP
Milton Temer, ex-deputado federal (PT), dirigente do PSOL
Vera Malaguti Batista, professora da UERJ
Nilo Batista, professor da UERJ e UFRJ
Adriana P. B. Tufaile, professora da EACH/USP

 

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