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Arquivo da categoria: Convocação de Atos

Contra o impeachment! Não ao ajuste fiscal! Fora Cunha!

Fora Cunha

O momento político pede muita unidade e mobilização popular. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, aceitou a instalação do processo de impeachment da Presidenta Dilma, numa tentativa de chantagem a céu aberto. Tenta subordinar os destinos do país à salvação de seu pescoço. Não há nenhuma comprovação de crime por parte de Dilma, e o impeachment sem base jurídica, motivado pelas razões oportunistas e revanchistas de Cunha é golpe.

As ruas pedem: Fora Cunha! Atolado em escândalos de corrupção e representante da pauta mais conservadora, Cunha não tem moral para conduzir o processo de impeachment, nem para presidir a Câmara dos Deputados. Contas na Suíça, fortes acusações de lavagem de dinheiro são crimes não explicados por ele. Cunha será lembrado pelo ataque aos direitos das mulheres, pelo PL da terceirização, a proposta de redução da maioridade penal e por sua contrarreforma política. Os que querem o impeachment são os mesmos que atacam os direitos dos/das trabalhadores (as), das mulheres, dos /das negros (as) e disseminam o ódio e intolerância no país.

Ao mesmo tempo, entendemos que ser contra o impeachment não significa necessariamente defender as políticas adotadas pelo governo. Ao contrário, as entidades que assinam este manifesto têm lutado durante todo este ano contra a opção por uma política econômica recessiva e impopular. As consequências da crise econômica mundial estão sendo aprofundadas pelo ajuste fiscal promovido pelo governo federal, que gera desemprego, retira direitos dos trabalhadores e corta investimentos sociais. Não aceitamos pagar a conta da crise.

A saída para o povo brasileiro é a ampliação de direitos, o aprofundamento e o fortalecimento da democracia e as reformas populares. O impeachment representa um claro retrocesso na construção deste caminho.

Seremos milhares nas ruas no dia 16 de dezembro de 2015. Será o dia Nacional de Luta contra o Impeachment, o ajuste fiscal e pelo Fora Cunha. Convidamos a todos os Brasileiros e Brasileiras a fazerem parte desse bloco contra o retrocesso e por mais direitos.

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Intersindical não participa de ato dia 18/09 em SP

Por: Intersindical Central da Classe Trabalhadora

Intersindical

CSP Conlutas, CGTB, PSTU e PPL, entre outras organizações, estão chamando um ato dia 18/09 em São Paulo cujo eixo principal é o Fora Dilma.

A Intersindical – Central da Classe Trabalhadora não participará dessa atividade e considera seu eixo um grave equívoco.

Em nossa opinião, o momento é de unir os setores dispostos a combater o ajuste fiscal e a chamada Agenda Brasil, além de conter e derrotar as saídas que a direita quer impor ao país. Que os ricos paguem a conta da crise produzida pela lógica do capital!

Foi por isso que participamos da grande manifestação em São Paulo no dia 20/08, bem como das atividades unitárias em outras capitais onde prevaleceu a convocatória unificada.

Frente de Mobilização

Na última quinta-feira, dia 03, reuniram-se na sede da Intersindical inúmeras organizações, como MTST, centrais sindicais, UNE, PSOL entre outras que fizeram um balanço positivo das manifestações do dia 20/08 e decidiram conformar uma frente de mobilização para seguir a luta. Na próxima semana, essas organizações voltam se reunir para avançar na definição da Frente e apontar mobilizações unitárias.

 
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Publicado por em 13/09/2015 em Convocação de Atos

 

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Todas e todos às ruas no 20 de agosto

Concentração às 17 horas no Largo da Batata

Leia o manifesto de convocação do ato de 20 de agosto

psol
Os atos de 20 de agosto se colocam como uma jornada nacional de lutas em defesa dos direitos sociais, contra o ajuste fiscal de Dilma e Levy e contra a pauta conservadora do Congresso Nacional. Em São Paulo, essa jornada também é contra os cortes promovidos pelo governo Alckmin e pelos governos municipais.

Por isso, a saída passa pela construção de uma alternativa de esquerda. Uma frente social e política de oposição ao governo e seus aliados e à velha direita tucana. Portanto, qualquer ato que defenda o governo ou os tucanos não expressa a necessidade dos trabalhadores.

Defendemos que haja a mais ampla investigação e punição dos corruptos e corruptores em nosso país. As denúncias apuradas até agora deixam claro que os principais partidos que sustentam o governo, o PT, o PMDB e também a aposição de direita, representada principalmente pelo PSDB, estão todos no mesmo barco, todos envolvidos nos esquemas de corrupção e receberam dinheiro das empresas investigadas na Operação Lava Jato.

Dilma e Renan atacam os trabalhadores! Agenda Brasil é pacote de maldades!

Com o argumento de responder à crise, o governo Dilma e seus aliados no Senado Federal preparam uma nova ofensiva sob os direitos sociais. A chamada “Agenda Brasil” atende na verdade às demandas do mercado, prevê a regulamentação das terceirizações, a revisão do marco jurídico das áreas indígenas, a aceleração da liberação de licenças ambientais, a cobrança por serviços no SUS e a ampliação da idade mínima para aposentadoria.

As propostas vão no mesmo caminho das MPs do ajuste fiscal que reduziram o seguro desemprego, dificultaram o acesso ao auxílio saúde e à aposentadoria, prejudicando,em especial, os mais pobres. Não será com cortes de direitos que o país sairá da crise.

Alguns partidos e movimentos tentam transformar o ato unitário em mobilização em defesa da Dilma. Nós não sairemos às ruas em defesa deste governo que, em conjunto com a direita tradicional, retira direitos da classe trabalhadora.

Defender de fato os direitos dos trabalhadores é ser contra o ajuste fiscal e esse modelo econômico que aprofunda a desigualdade. Os direitos dos trabalhadores não se negociam e não podem estar sujeitos às manobras do governo para tentar remediar a crise em que se meteu.

O momento é de luta em defesa dos direitos e contra os ataques do governo e da velha direita.

Todas e todos às ruas neste 20 de agosto!

PSOL – SP

Confirme sua participação no ato no evento Facebook

 
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Publicado por em 19/08/2015 em Convocação de Atos, psol

 

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Manifesto: Tomar as ruas por direitos, liberdade e democracia!

Por: Intersindical Central da Classe Trabalhadora

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Manifesto nacional: Tomar as ruas por direitos, liberdade e democracia! Contra a direita e o ajuste fiscal!

Estaremos nas ruas de todo o país neste 20 de agosto em defesa dos direitos sociais, da liberdade e da democracia, contra a ofensiva da direita e por saídas populares para a crise.

– Contra o ajuste fiscal! Que os ricos paguem pela crise!

A política econômica do governo joga a conta nas costas do povo. Ao invés de atacar direitos trabalhistas, cortar investimentos sociais e aumentar os juros, defendemos que o governo ajuste as contas em cima dos mais ricos, com taxação das grandes fortunas, dividendos e remessas de lucro, além de uma auditoria da dívida pública.

Somos contra o aumento das tarifas de energia, água e outros serviços básicos, que inflacionam o custo de vida dos trabalhadores. Os direitos trabalhistas precisam ser assegurados: defendemos a redução da jornada de trabalho sem redução de salários e a valorização dos aposentados com uma previdência pública, universal e sem progressividade.

– Fora Cunha: Não às pautas conservadoras e ao ataque a direitos!

Eduardo Cunha representa o retrocesso e um ataque à democracia. Transformou a Câmara dos deputados numa Casa da Intolerância e da retirada de direitos. Somos contra a pauta conservadora e antipopular imposta pelo Congresso: terceirização, redução da maioridade penal, contrarreforma política (com medidas como financiamento empresarial de campanha, restrição de participação em debates etc.) e a entrega do pré-sal às empresas estrangeiras. Defendemos uma Petrobrás 100% estatal.

Além disso, estaremos nas ruas em defesa das liberdades: contra o racismo, a intolerância religiosa, o machismo, a LGBTfobia e a criminalização das lutas sociais.

– A saída é pela Esquerda, com o povo na rua, por Reformas Populares!

É preciso enfrentar a estrutura de desigualdades da sociedade brasileira com uma plataforma popular. Diante dos ataques, a saída será pela mobilização nas ruas, defendendo o aprofundamento da democracia e as Reformas necessárias para o Brasil: Reforma Tributária, Urbana, Agrária, Educacional, Democratização das comunicações e Reforma democrática do sistema político para acabar com a corrupção e ampliar a participação popular.

Leia também: Resolução da INTERSINDICAL: Dia 20/08 – tomar as ruas por direitos, liberdade e democracia. Contra a direita e o ajuste fiscal

A rua é do povo!
20 de agosto em todo o Brasil!

Clique aqui para o evento no Facebook. Convide seus amigos!

ASSINAM:

Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) / Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) / Central Única dos Trabalhadores (CUT) / Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) / Intersindical – Central da Classe Trabalhadora / Federação Única dos Petroleiros (FUP) / União Nacional dos Estudantes (UNE) / União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) / Rua – Juventude Anticapitalista / Fora do Eixo / Mídia Ninja / União da Juventude Socialista (UJS) / Juntos / Juventude Socialismo e Liberdade (JSOL) / Associação Nacional de Pós Graduandos (ANPG) / Federação Nacional dos Estudantes do Ensino Técnico (Fenet) / União da Juventude Rebelião (UJR) / Uneafro / Unegro / Círculo Palmarino / União Brasileira das Mulheres (UBM) / Coletivo de Mulheres Rosas de Março / Coletivo Ação Crítica / Bloco de Resistência Socialista / Coletivo Cordel / Serviço Franciscano de Solidariedade (Sefras) / Igreja Povo de Deus em Movimento (IPDM)

PARTIDOS QUE APOIAM O ATO:
Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) / Partido Comunista do Brasil (PC do B)

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Publicado por em 13/08/2015 em Convocação de Atos

 

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Dia 20/08: tomar as ruas por direitos, liberdade e democracia. Contra a direita e o ajuste fiscal

Intersindical Central da Classe Trabalhadora

Foto: Ato na Avenida Paulista Quinta-Feira Vermelha

O Brasil passa por uma grave crise política, social e econômica de desdobramentos incertos. Para um desenlace da crise favorável à classe trabalhadora é necessário que os setores populares tenham disposição de enfrentar a ofensiva da direita e o ajuste fiscal do governo. Apesar de importantes lutas sociais desenvolvidas por diversas categorias e movimentos populares, com destaque importante para o MTST, a pauta do país é dominada por uma agenda nefasta e antipopular que vem de diversas frentes, como do Congresso, do STF, do governo federal, mas também dos grandes grupos econômicos que obtiveram lucros bilionários -, inclusive de forma ilegal, e se aproveitam da crise para promover demissões e chantagens junto aos trabalhadores para que aceitem redução de salários.

Do congresso conservador, cuja expressão maior é Eduardo Cunha, redução da maioridade penal, terceirização, financiamento empresarial de campanhas, entre vários outros projetos em tramitação como o que visa desmontar e privatizar a Petrobras, demonstram o peso político dos setores conservadores no poder legislativo.

A opção por uma política econômica ancorada em elevadas taxas juros, cortes do orçamento destinados às políticas sociais e redução dos investimentos em infraestrutura, entre outras medidas restritivas adotadas pelo governo Dilma, levou a economia brasileira a um quadro de recessão e aumento do desemprego e facilitou à direita impor sua pauta. Além disso, direitos trabalhistas e sociais estão sendo atacados como parte do ajuste fiscal de caráter neoliberal, como as MPs 664, 665 e, mais recentemente, a MP 680 que permite às empresas reduzir salários e jornada com argumento de manutenção dos empregos. Essas medidas, entre outras, demonstram que o governo Dilma joga a conta da crise nas costas dos trabalhadores e do povo pobre, ao invés de realizar o ajuste cobrando dos ricos, como a taxação das grandes fortunas, heranças e cobrança de impostos dos rendimentos da intermediação financeira.

Esse conjunto de medidas do governo federal deve ser combatido, assim como dos diversos governos estaduais e municipais que também apostam num ajuste fiscal antipopular.

Por outro lado, está em curso uma campanha orquestrada pela direita conservadora e reacionária, com apoio da grande mídia corporativa, que fortalecem e divulgam a proposta de impeachment da presidenta Dilma. Nessa conjuntura, a substituição de Dilma não seria seguida por um governo mais progressivo, ao contrário, essa tentativa de golpe da direita busca impor um governo ainda mais comprometido com os interesses do capital financeiro e do imperialismo e numa repactuação do regime de dominação do país em condições ainda mais desfavoráveis aos de baixo. Por isso, os trabalhadores devem rechaçar essa tentativa de golpe, pois a ofensiva da direita é contra tudo o que é progressivo, democrático ou de esquerda no país. Dos direitos humanos e sociais, passando pelo papel do estado e do serviço público, a estratégia da direita é clara: estado mínimo para o social e máximo para o capital.

Diante desse cenário, a Intersindical – Central da Classe Trabalhadora entende que a saída é pela esquerda com a conformação de uma Frente social de mobilização envolvendo todos os setores dispostos a combater a ofensiva da direita e o ajuste fiscal, pois é a melhor resposta que a classe trabalhadora e suas organizações podem dar a essa conjuntura. Neste sentido, a realização de grandes manifestações sociais no dia 20/08 em todo o país contará com todo o empenho de nossa militância e entidades aliadas para derrotar as pautas conservadoras e retirada de direitos, como a terceirização, e recolocar na agenda do país reformas populares que possam chegar às raízes dos principais problemas que afligem a maioria do povo brasileiro, como:

  1. Reforma Tributária para desonerar salários e diminuir os impostos indiretos, instituindo imposto sobre grandes fortunas e heranças, imposto sobre os ganhos de capital visando uma melhor distribuição de renda, redução das desigualdades sociais promovendo justiça tributária.
  2. Reforma Urbana com o combate à especulação imobiliária, garantia do direito à cidade por meio do acesso à moradia digna para famílias de baixa renda e mobilidade urbana para todos/as.
  3. Reforma Agrária que garanta democratização do acesso à terra, ao crédito, assistência técnica e as políticas sociais na área da saúde, educação e saneamento básico para sem terras e populações tradicionais.
  4. Democratização e controle social dos meios de comunicação, garantindo ampla liberdade de expressão para todos. Liberdade de imprensa para todos não pode ser confundida com liberdade de empresa.
  5. Fim do financiamento empresarial das campanhas eleitorais, garantindo participação igualitária para as diversas posições políticas, ampliando mecanismos de democracia direta e de participação popular.
  6. Redução drástica dos juros praticados pelos bancos, que prejudicam os clientes e os que necessitam de crédito, bem como suga as riquezas do país através do pagamento dos títulos da dívida pública. Auditoria da dívida pública.    
  7. Por um modelo de desenvolvimento inclusivo, solidário e que não gere desequilíbrio socioambiental.

São Paulo, 26 de julho de 2015.

Direção Nacional da Intersindical Central da Classe Trabalhadora

 
 

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Cordão da Mentira

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O Cordão da Mentira desfilará no dia 1º de abril de 2015 sob o tema “Condenadxs da terra”, o qual contempla a crítica dos mais variados coletivos e movimentos sociais atentos às violações dos direitos dos povos que continuam perseguidos pelo Estado brasileiro. Nas ruas, os participantes lembrarão as perseguições, extermínios e violações dos direitos dos povos indígenas, negros, sem-terra, sem-teto, imigrantes, transexuais, trabalhadores e todos os seguimentos da sociedade que até hoje lutam pela garantia das condições de sobrevivência.

O evento terá concentração a partir das 18h no Largo General Osório, em frente ao Memorial da Resistência (antigo prédio do Departamento de Ordem Política e Social -Dops), conhecido centro de tortura e prisão dos indesejados do Estado. A ideia é fazer uma carnavalização crítica, num desfil&scracho composto por apresentações teatrais e batucadas de samba. O evento é aberto para qualquer participante e terá alas compostas por diversos grupos.

No ano em que completa 51 anos do golpe civil-militar de 1964, os organizadores reivindicam a memória das denúncias de tantas décadas em que esses povos são massacrados sem que haja nenhum avanço nas políticas públicas do período democrático. A data escolhida remete ao dia do Golpe e ao dia da mentira, que contempla a forma como são retratados esses povos diante da sociedade, invisíveis para com seus direitos e violentados cotidianamente.  A luta dos povos quer romper com a política violenta orquestrada pelas elites brasileiras.

Cordão da Mentira

Assista aqui o Cordão da Mentira https://vimeo.com/115563882

Evento: Cordão da Mentira

Data: 01/04
Horário: 18h
Concentração:Largo General Osório (em frente ao Memorial da Resistência)

Site: https://cordaodamentira.milharal.org/

Página no Facebook: https://www.facebook.com/cordaodamentira

Para colaborar com o desfile: https://cordaodamentira.milharal.org/2015/03/10/doacao-para-o-cordao-da-mentira/

E-mail para contato: cordaodamentira.2015@gmail.com

 
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Publicado por em 21/03/2015 em Convocação de Atos

 

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Quarto ato contra a tarifa termina com repressão da PM em São Paulo

Postado:Brasil de Fato

Rodolfo Pavan

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Poucos metros antes da passeata chegar ao seu final, ouviu-se um estrondo que foi o suficiente para a PM dispersar o ato

24/01/2015

Por Bruno Pavan

Da Reportagem

As ruas do centro da capital foi o cenário escolhido para o quarto grande ato contra o aumento da tarifa de trens e ônibus na capital. Depois do ato da última terça (20),  que foi o primeiro que conseguiu terminar pacificamente, as milhares de pessoas concentradas no Teatro Municipal, esperavam que seu trajeto não sofresse com a ação da PM.

Antes do ato começar, o militante do Movimento Passe Livre Lucas Monteiro reforçou que os manifestantes esperavam tomar as ruas de São Paulo pacificamente.

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A tradicional queima da catraca
Foto: Rodolfo Pavan

“A intenção do movimento não é fazer um ato com confronto com a PM mas sim demonstrar a força da população nas ruas e mostrar que este aumento é inaceitável. Essa é nossa expectativa para o ato, mas a gente não tem como prever qual vai ser a reação da Polícia Militar”, disse.

Como nos atos anteriores, o trajeto foi escolhido democraticamente alguns minutos antes do protesto começar. Evitando passar pela avenida Paulista, os manifestantes escolheram tomar as ruas centrais de São Paulo. Passariam pela prefeitura, partiriam para a frente da Empresa Metropolitana de transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), rumariam para a Assembleia Legislativa e terminariam o ato na Praça da República.

Nem a forte chuva que caiu durante grande parte da passeata nem o cerco permanente da PM durante o trajeto desanimou os 15 mil manifestantes, de acordo com o movimento, e 1.200, de acordo com a Polícia Militar. A reportagem acompanhou a considera que o número do movimento tenha se aproximado mais da realidade.

A repressão

Por volta das 20h30, quando o ato estava próximo de chegar ao seu destino final, a Praça da República, começou a confusão envolvendo alguns manifestantes e a PM.

Um grande barulho pôde ser ouvido, mas a reportagem não conseguiu identificar de onde partia. Um pequeno grupo de Black Blocks andou, durante boa parte do protesto, ao lado de nossa equipe.  Ao ouvir o barulho e que a polícia se preparava para reprimir a manifestação, militantes do Passe Livre pediam calma e para que ninguém descesse ao encontro dos PMs.

Depois do estouro, um rojão foi lançado em direção a polícia, que a essa hora já estava cercando a manifestação por completo e começou a dar tiros de borracha e lançar bombas de gás lacrimogêneo. Em questão de minutos os manifestantes de dispersaram completamente e o centro da cidade já estava tomado com viaturas da PM. Poucos minutos depois do início da confusão, caminhões da Rota já saiam das esquinas.  

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Minutos depois da dispersão do ato,
ruas do centro já estavam tomada de policiais
Foto: Rodolfo Pavan

A versão oficial da Polícia Militar diz que a tropa foi atacada pelos manifestantes. Já dezenas de manifestantes ouvidos pela reportagem disseram que a bomba partiu da própria PM.

De acordo com informações dos advogados que estavam auxiliando os manifestantes, seis deles foram levados ao 2o DP e outros dois ficaram feridos.

A próxima manifestação do movimento já está confirmada para a próxima terça0feira (27), a partir das 17 horas, no Largo da Batata, zona oeste da capital.

“Estava saindo do trabalho e fui agredido”

Nos momentos de correria no centro da cidade, a polícia acabou agredindo um jovem que não estava na manifestação. Igor da Silva Rodrigues trabalha na Praça da República em uma empresa de cobrança e é filho de um delegado da Polícia Civil.

“Eu estava saindo do trabalho e esperei a manifestação passar pra ir embora. Quando eu pisei na rua a polícia veio a começou a bater nas minhas costas. Não consegui ver nada porque ele estava de capacete e escudo, mas se não fosse meus colegas de trabalho me puxarem pra dentro, eu ficaria caído no chão”, contou.

 
 

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1° Ato Contra o Aumento da Tarifa – Osasco

O PSOL defende a Tarifa Zero.
Todo apoio contra o aumento!

Sexta, 23 de janeiro às 17:00 horas

Concentração: CPTM Estação de Osasco.

Ato em Osasco

 
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Publicado por em 13/01/2015 em Convocação de Atos

 

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1º GRANDE ATO CONRA A TARIFA

aumento das passagens

 https://www.facebook.com/events/333242993533459/ O prefeito Fernando Haddad já confirmou que a tarifa de ônibus em São Paulo vai aumentar no início de janeiro. O governador Geraldo Alckmin,por sua vez, afirmou que as passagens do Metrô e da CPTM devem subir junto. Movimentar-se pela cidade, algo pelo qual não deveríamos ter que pagar, agora vai custar R$ 3,50 – e pra quem pega metrô e ônibus, vai para R$ 5,45. Cada vez que a tarifa sobe, aumenta o número de pessoas excluídas do transporte coletivo. Com menos gente circulando, novos aumentos serão necessários, numa espiral que diminui cada vez mais o direito à cidade da população. Entre nós e a cidade (que nós mesmos fazemos funcionar!) existe uma catraca que cobra cada vez mais caro. É que para os de cima, ninguém tem que sair da periferia se não for para trabalhar ou – se tiver dinheiro – para consumir. Além disso, nos obrigam a pagar por ônibus lotados em linhas e trajetos sobre os quais nada decidimos. Por isso convocamos todas e todos para o 1º GRANDE ATO CONTRA A TARIFA, na sexta-feira (09/01), com concentração a partir das 17h em frente ao Teatro Municipal (próximo ao metrô Anhangabaú e do terminal Bandeira). Na mesma semana, na segunda-feira (05/01), realizaremos uma aula pública contra a tarifa em frente à prefeitura da cidade (se é que alguém ali ainda quer aprender alguma coisa). Como sempre, a prefeitura alega que o aumento é inferior à inflação do período. Mas um direito pode ser medido pela inflação? O direito de se locomover não deve ter preço. Transporte não é mercadoria! Cobrar pelo transporte – que deveria ser público de verdade – e ainda aumentar esse preço é uma escolha política pela exclusão de pessoas e em favor do lucro dos empresários de ônibus. Este aumento soa mais absurdo quando constatamos que uma auditoria acaba de provar que milhões foram desviados pelas empresas do transporte. Reduzir seu lucro exorbitante e cobrar o dinheiro roubado seria suficiente para manter o preço da tarifa ou até mesmo reduzi-la. O passe livre estudantil anunciado pela prefeitura é uma conquista da luta do povo, que foi às ruas em 2013. Mas não é Tarifa Zero! A medida ainda está longe do que é fundamental: enquanto o transporte continuar sendo tratado como mercadoria e enquanto houver tarifa e aumentos, haverá luta da população, se organizando e resistindo em cada canto da cidade! Não aceitaremos nenhum centavo a mais! Agora é de R$ 3 para baixo, até zerar! A luta segue até tarifa zero para TODAS E TODOS! CONTRA A TARIFA! +info: http://saopaulo.mpl.org.br/…/convocatoria-primeiro-grande-…/

Passe Livre São Paulo

 
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Publicado por em 28/12/2014 em Convocação de Atos

 

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Negocia prefeito!

Negocia prefeito

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Publicado por em 08/07/2014 em Convocação de Atos

 

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